domingo, 26 de maio de 2013

Miss Bahia nos noticiários

Depois da polêmica na Internet foi eleita miss Bahia, num estado onde é existe a maior concentração afro-brasileira deu o que falar na internet por supostamente ter um pequeno número de participantes negras entre as candidatas ao título. Segundo alguns dos protestos que vem sendo feito através de blogs, redes sociais e abaixo-assinados virtuais, o estado que possui 76,2% de população negra, deveria ter mais participantes da etnia.
‘Priscila Cidreira é eleita Miss Bahia 2013A beleza da jovem de Santa Cruz conquistou os jurados

Da Redação entretenimento@band.com.br

horário 9:00 hs

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Priscila Cidreira é a nova Miss BahiaReprodução

O hotel Sheraton da Bahia foi palco da grande festa de beleza e glamour que elegeu a representante do estado ao Miss Brasil 2013. Na noite deste sábado (25), a candidata do município de Santa Cruz, Priscila Cidreira, de 22 anos, desbancou outras 29 participantes e ficou com o título de Miss Bahia 2013. 

Bruna Diniz, a Miss Bahia 2012, fez o seu último desfile com a coroa e foi quem teve a missão de passar a faixa a Priscila.

Cinco estados já escolheram suas representantes para o concurso nacional. O Rio Grande do Sul elegeu a bela Vitória Centenaro, do munícipio de Passo Fundo. No Amazonas, a escolhida foi Tereza Azedo, de Parintins e, no Sergipe, quem ficou com a coroa foi a jovem Lisianny Bispo, de Itabaiana. Sileimã Pinheiro, de Aruanã, é a representante de Goiás, e de Castanhal, a bela Anne Carolline Vieira, se prepara para levar a cultura do Pará na disputa pelo Miss Brasil.

O Miss Brasil será realizado no dia 28 de setembro, em Minas Gerais, com transmissão ao vivo da Band para todo o país.

fonte Band Notícias

quinta-feira, 23 de maio de 2013

40 acres e uma mula

40 acres e uma mula se refere à política de curta duração, durante os últimos estágios da guerra civil americana, durante 1865, de prestação de terra arável para negros libertos (ex-escravos), libertos como resultado do avanço dos exércitos da União no território anteriormente controlada pela Confederação , particularmente o general William Sherman.

40 acres de terra uma mula

40 hectares de terra e uma mula, de Robert N. Dennis coleção de visão estereoscópica.

As ordens especiais do general Sherman, emitidas em 16 de janeiro de 1865, previa a terra, enquanto alguns de seus beneficiários também receberam mulas do Exército, para uso na lavoura. Tais parcelas foram popularmente conhecidos como " Blackacres " acres negros

William Sherman fita luto

Sherman em maio de 1865. A fita preta de luto no braço esquerdo é para o presidente Lincoln . Retrato por Mathew Brady .

As ordens de campo especiais emitidos por Sherman nunca tiveram a intenção de representar uma política oficial do governo dos Estados Unidos no que diz respeito a todos os ex-escravos e foram emitidos "ao longo da campanha para garantir a harmonia de ação na área de operações". As ordens de Sherman especificamente atribuídos no Sul "as ilhas de Charleston , os campos de arroz abandonados ao longo dos rios de 30 milhas de distância do mar, e do país na fronteira com o rio St. Johns , Flórida . Rufus Saxton , um abolicionista de Massachusetts, foi nomeado por Sherman para supervisionar o assentamento dos escravos libertos. Em junho de 1865, cerca de 10.000 escravos libertos foram assentados em 400 mil hectares (160 mil ha) na Geórgia e Carolina do Sul .

Após o assassinato do presidente Abraham Lincoln , seu sucessor, Andrew Johnson , revogou as Ordens de Sherman e retornou a terra a seus proprietários brancos anteriores. Devido a isso, a frase "40 acres e uma mula" tem vindo a representar o fracasso de políticas de reconstrução na restauração para os afro-americanos dos frutos do seu trabalho.

Fonte Wikipédia

tradução Hugo Ferreira

terça-feira, 21 de maio de 2013

Um quilombo abolicionista no Leblon

Os quilombos abolicionistas foram um modelo diferente de resistência à escravidão. Seus integrantes organizavam-se perto dos grandes centros, eram liderados por personalidades públicas com bom trânsito entre fugitivos e sociedade, e ainda interferiam no jogo político.

O primeiro quilombo abolicionista conhecido pela história brasileira, membro ativo na luta pela extinção imediata do sistema escravista, deu origem ao que hoje é o bairro do Leblon, metro quadrado mais caro da cidade.

Restos do Quilombo do Leblon

Restos do Quilombo do Leblon aproximadamente 1936

Antiga fortaleza do quilombo do Leblon, o Clube Campestre Guanabara representa atualmente o berço de um dos capítulos mais secretos do abolicionismo no Brasil: nele eram cultivadas as camélias, plantas então raras e indicativas do apoio declarado aos ideais de liberdade e igualdade.

AS CAMÉLIAS DO LEBLON E A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - Uma investigação de história cultural

Livro de  Eduardo Silva

As Camélias do Leblon

Os quilombos abolicionistas foram um modelo diferente de resistência à escravidão. Seus integrantes organizavam-se perto dos grandes centros, eram liderados por personalidades públicas com bom trânsito entre fugitivos e sociedade, e ainda interferiam no jogo político.
O quilombo do Leblon foi uma comunidade desse tipo. A idéia de escrever o ensaio ocorreu a Eduardo Silva quando o historiador caminhava pelo jardim da Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e notou a existência de três pés de camélia. O achado trazia novo sentido a um texto do próprio Rui Barbosa, lido pouco antes, em que a flor era apresentada como símbolo da resistência à escravidão.
O passo seguinte foi a própria descoberta do quilombo do Leblon. Seu líder, o fabricante de malas José de Seixas Magalhães, era um imigrante português que mantinha boas relações com figuras centrais do movimento abolicionista, entre elas Rui Barbosa, José do Patrocínio, André Rebouças e até a princesa Isabel.
Escrito com a agilidade de uma reportagem, esse ensaio de história cultural desvenda os elos desconhecidos entre a campanha política e o movimento social negro. Além disso, revela um modelo diferente de resistência ao sistema escravocrata: o "quilombo abolicionista", um tipo de comunidade que permite uma nova - e mais abrangente - compreensão desse momento - chave da história do Brasil.

Eduardo Silva as camélias

O autor, Eduardo Silva nasceu no Rio de Janeiro, em 1948. Doutorou-se em história no University College London, na Inglaterra. É pesquisador do Setor de História da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.

Link do trabalho

http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/o-z/FCRB_EduardoSilva_Camelias_Leblon_abolicao_escravatura.pdf

3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial


Governo convoca a 3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

O governo convocou a 3a Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III Conapir), por meio de decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado em 17/04/2013, no Diário Oficial da União. A conferência será realizada de 5 a 7 de novembro de 2013, em Brasília, com o tema "Democracia e Desenvolvimento por um Brasil Afirmativo".
Conferência-Nacional-de-Promoção-da-Igualdade-Racial
O governo convocou a 3a Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III Conapir), por meio de decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado em 17/04/2013, no Diário Oficial da União. A conferência será realizada de 5 a 7 de novembro de 2013, em Brasília, com o tema "Democracia e Desenvolvimento por um Brasil Afirmativo".

Para participar, o interessado deve enviar nome, telefone e órgão ou entidade para o e-mail eunice.moraes@seppir.gov.br. O evento será transmitido em tempo real na páginaweb www.aids.gov.br/mediacenter

O evento será presidido pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir-PR), Luiza Bairros. Aos estados e ao Distrito Federal cabe a convocação das etapas estaduais e distrital da Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que ocorrerão até 30 de agosto de 2013 e poderão ser precedidas de conferências municipais ou regionais.
O regimento interno da III Conapir será aprovado pelo Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) e editado por portaria da ministra da Seppir. As despesas com a organização e a realização da conferência correrão por conta de recursos orçamentários da secretaria.

Em maio, serão feitos mais quatro seminários: Trabalho e Desenvolvimento: Capacitação Técnica, Emprego e População Negra, no dia 26, em Recife; Desenvolvimento e Mulher Negra, em São Paulo, no dia 7 de maio; Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo, no dia 17 de maio, em Belém; e Oportunidades para a Juventude Negra, no dia 24 de maio, em Porto Alegre.
17/04/2013 às 18h45
Fonte: Portal Planalto


Stevie Wonder em 1964

Stevie Wonder foi descoberto aos 11 anos em 1961, esteve no Brasil em 2011 comemorando os seus 50 anos de carreira artística e foi o destaque do Rock in Rio na época.

Aos 13 anos, Wonder alcançou grande sucesso com "Fingertips (Pt. 2)", um single de 1963 gravada ao vivo durante apresentação da turnê Motor Town Revue, lançada no álbum Recorded Live: The 12 Year Old Genius. .A canção que apresentava Wonder nos vocais, bongôs e gaita e um jovem Marvin Gaye na bateria, atingiu número 1 na parada Pop & R&B e fez com que Stevie atingisse o grande público.

 Vídeo de 1964 Fingertips

Stevland Hardaway Morris (nascido em 13 maio1950 como Stevland Hardaway Judkins ), conhecido pelo seu nome artístico de Stevie Wonder , é uma cantor, compositor, multi-instrumentista, e foi uma criança prodígio que desenvolveu em um dos mais criativos figuras musicais do final do século 20. Cego desde logo após o nascimento, Wonder assinou com a Motown rótulo Tamla 's com a idade de onze anos e continua a tocar e gravar para a Motown até hoje.

Motown é uma gravadora americana fundada porBerry Gordy Jr., em 1959, em Detroit , Michigan , Estados Unidos. O nome, uma mistura de automóvel e cidade , é também um apelido da cidade de Detroit. Motown desempenhou um papel importante na integração racial da música popular através da realização de grandes sucessos.

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Wonder está envolvido em assuntos políticos. Ele é um ativista de direitos civis e apoiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante sua campanha à presidência.

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Stevie Wonder em 2006 na Bahia Conferência Internacional de Intelectuais da África e da Diáspora, um evento promovido pelo Brasil em parceria com a União Africana.

Audiência Pública Direitos Humanos e Imigrantes

Africanos não conseguem ocupar postos qualificados no Brasil

A visão estereotipada dos países africanos e o preconceito são, segundo ONG, algumas das razões para que as empresas não abram espaço

 

Câmara Muncipal Placa

Audiência realizada em no dia 20 de maio de 2013

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Christophe Simon/AFP

Migrantes africanos: o secretário nacional de Justiça disse que o problema deverá ser enfrentado na mudança da lei que regulamenta os direitos dos estrangeiros

São Paulo – Imigrantes africanos se queixam que, mesmo qualificados, têm dificuldade para conseguir bons empregos no Brasil. “Essa busca por mão de obra qualificada é pensada muitas vezes em relação ao europeu, principalmente ao branco. Não imaginam que o africano tem essa qualificação, que o haitiano tem essa qualificação”, ressalta a diretora do Instituto da Diáspora Africana no Brasil (IDAB), Carmen Victor da Silva. A organização não governamental busca dar apoio a imigrantes que chegam ao país.

A visão estereotipada dos países africanos e o preconceito são, segundo Carmen, algumas das razões para que as empresas não abram espaço em postos qualificados para africanos.

“Eu percebo que existe uma distinção. Quando se fala de imigrantes de outras localidades, latinos ou africanos, se fala sempre como mão de obra braçal, não intelectual”, enfatizou, em entrevista à Agência Brasil, antes de participar de audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo.

O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, admitiu que o problema é presente e deverá ser enfrentado na mudança da lei que regulamenta os direitos dos estrangeiros.

“É preciso reconhecer que o preconceito faz parte das relações humanas e é por isso que todo o debate dessa questão migratória tem que ser calcado no afastamento e enfrentamento da xenofobia”, disse. “Será constituído agora um comitê de especialistas para dar a formatação jurídica de um anteprojeto que poderá ser encaminhado ao Congresso”, acrescentou.

A visão estereotipada dos países africanos e o preconceito são, segundo ONG, algumas das razões para que as empresas não abram espaço

Procedente da Guiné-Bissau, formada em teologia e pedagogia, Madalena Nanque conseguiu emprego apenas em uma loja que vende chinelos. Mas, após problemas com a burocracia para o pedido de residência permanente, perdeu até esse trabalho.

“Quero fazer concurso, não consigo. Quero fazer pós-graduação, minhas amigas já acabaram, eu não consigo, porque não tenho documento”, reclama a africana, de 36 anos.

“Eu acho que deve haver uma base aqui em São Paulo para ajudar gente como eu, que não tem pai para dar nada, que tem que trabalhar”, diz, ao se queixar dos gastos dos deslocamentos a Brasília para resolver a sua situação legal.

Marseu Carvalho

foto hugo ferreira

Marseu Carvalho numa reunião da Mobilização na Câmara Municipal

O estudante angolano Marseu de Carvalho também reclama da falta de atenção do governo aos imigrantes com poucos recursos. “Nós sabemos que não há políticas públicas que recaem sobre os estudantes imigrantes. E se há políticas públicas, elas não chegam à minha camada, daqueles que não têm nenhuma representatividade governamental ao sair de seus países por conta própria”, destacou durante o encontro.

Além da falta de apoio institucional, o estudante universitário Ademar Carvalho diz sofrer com o racismo no Brasil. “O meu governo falava que os brasileiros e portugueses são nossos irmãos porque falam a mesma língua. Hoje, já não penso mais assim”, desabafou o jovem que se diz enganado por uma faculdade do interior paulista. Um representante da instituição, segundo Carvalho, foi a Angola oferecer uma série de vantagens que não se cumpriram na prática. Atualmente, o estudante move uma ação, com a ajuda da Defensoria Pública da União (DPU), contra a faculdade.

A parceria entre o Ministério da Justiça e a defensoria é uma das ações do governo, de acordo com Paulo Abrão, para solucionar os problemas que afligem os imigrantes. “Para que ela [a DPU] passe a atuar na defesa jurídica de todo e qualquer estrangeiro dentro do território nacional”. Abrão acrescentou que também foi firmada uma parceria com a Organização Internacional de Migrações. “A primeira etapa é a realização de diálogos públicos com representações e lideranças dos imigrantes”, destacou.

Daniel Mello, da Agência Brasil

Fonte Agencia Brasil

13 de maio questionamento

 

13 de maio é questionado por pesquisadores e militantes

“Redação Correio Nagô* - Em uma sala de aula, durante a aula de História do Brasil, a professora explica aos seus alunos a Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888. Diante de olhares atenciosos, ainda em formação, o destaque, como de costume, fica por conta da Princesa Isabel que, ao assinar a lei teria extinguido a escravidão do país.

A cena genérica descrita acima não está distante da realidade e acontece em diversas escolas do Brasil. Para a doutora em História Social da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Wlamyra Albuquerque, a forma como o 13 de maio é contado e lembrado por diversas instâncias da sociedade, com foco na ação do Estado e na assinatura da Princesa Isabel, é uma “estratégia política”, para ocultar a ação dos negros.

“A abolição foi uma conquista da população negra. Há uma disputa política em torno da autoria, para definir quais os protagonistas. Assim, enfatizaram mais a Princesa Isabel e a assinatura da lei”, destaca a historiadora, em entrevista ao Portal Correio Nagô.

Wlamyra R. de Albuquerque Professora Wlamira Alburqueque

De acordo com Wlamyra, a estratégia serviu (e ainda serve) para apagar da memória algo já vinha acontecendo antes da assinatura da lei, quando grande parte dos negros já tinha conseguido a alforria. “Mas o que predominou na imprensa e na história oficial foi a versão da Princesa Isabel”, complementa.

Para ela, o momento político atual é resultado das conquistas obtidas há 125 anos. “A abolição não foi uma dádiva. A gente não recebeu a carta de alforria. Foi um esforço para garantir a liberdade. Precisamos nos apropriar do nosso protagonismo e das conquistas”, diz.

A historiadora acredita que é preciso mudar o lugar do discurso e ver a participação dos negros que, segundo ela, mesmo sem a existência de políticas de inclusão no pós-escravidão, mantiveram a luta e correram atrás dos seus direitos.

“(Após a abolição) Não houve nenhuma discussão sobre cidadania, inclusão. O Estado brasileiro fez muito pouco para isso, mas não quer dizer que os negros nada fizeram. Tivemos o papel e importância da imprensa negra, de grupos sociais diversos que já lutavam por direitos e do candomblé. Todos eles denunciavam essa situação e lutaram pelos seus direitos”, ressalta.

Apesar de muitos representantes do Movimento Negro classificarem a data como a “falsa abolição” e não celebrarem a ocasião, a historiadora diz que prefere não usar o termo. “É uma data que não deve ser esquecida e lembrada como a população negra conseguiu colocar na falência uma instituição que perdurou por séculos”, finaliza.

Já para a socióloga e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra da Bahia (CNDC), Vilma Reis, a data não deve ser celebrada por uma decisão política. “Não temos nada para celebrar. Saímos com uma mão na frente e outra atrás. Há um processo inconcluso da abolição. Ela não ocorreu porque não garantiu direitos”, defende a socióloga.

Para a presidente do CNDC, os reflexos deste período histórico ainda podem ser percebidos. “Porque a população negra está morando na beira de esgoto, em lugares sem saneamento básico ou com os piores índices?”, questiona.

escravidao

Como exemplo das lutas atuais enfrentadas pela comunidade negra, ela cita o caso da comunidade quilombola Rio dos Macacos que disputa um território com a Marinha. A área do Quilombo Rio dos Macacos tornou-se palco de uma disputa judicial e territorial a partir da década de 60, com a doação “formal” das terras pela Prefeitura de Salvador à Marinha do Brasil. Atualmente, o território é alvo de uma ação reivindicatória proposta pela Procuradoria da União, na Bahia, que pediu a desocupação do local para atender as “necessidades futuras da Marinha” que pretende ampliar as instalações da base, onde residem 450 famílias de militares.

O Quilombo Rio dos Macacos, localizado no bairro de São Tomé de Paripe, no limite da cidade de Simões Filho e Salvador, é formado por 70 famílias que vivem tradicionalmente no local há mais de 200 anos. “Este processo não está na mesa política de prioridades porque assim como de várias outras comunidades porque não há representação negra na política que garanta isso”, diz.

Vilma admite, no entanto, alguns avanços e conquistas, como a criação de cotas raciais. “Esse processo reparatório é muito recente, mas a demanda é muito grande. Boa parte ainda permanece excluída”, destaca.”

*Por Anderson Sotero

Fonte: Instituto Mídia Étnica

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Discussão sobre imigração no Brasil

A situação de haitianos nos Estados da Região Norte do Brasil é muito parecida com a dos angolanos no bairro do Brás, em São Paulo, ou com a dos bolivianos, nas oficinas de costura no Bom Retiro no que se refere às condições de pobreza que apresentam, de descaso das autoridades nos esclarecimentos das violências que eles sofrem, das transgressões aos direitos trabalhistas de todos.
Audiência sobre imigração discute mudanças na legislação migratória
08/05/2013
Representantes de entidades apontam para o risco de uma imigração seletiva
Da Redação: Joel Melo Fotos:José Teixeira
CLIQUE AQUI PARA FAZER DOWNLOAD DA FOTO ACIMA
Davi, Ruth Camacho, Cleiton Borges, Adriano Diogo, Nelo Pulcinelli e Maria Cristina Morelli
A situação de haitianos nos Estados da Região Norte do Brasil é muito parecida com a dos angolanos no bairro do Brás, em São Paulo, ou com a dos bolivianos, nas oficinas de costura no Bom Retiro no que se refere às condições de pobreza que apresentam, de descaso das autoridades nos esclarecimentos das violências que eles sofrem, das transgressões aos direitos trabalhistas de todos. Essa é a conclusão a que chegaram os representantes das entidades que se reuniram nesta terça-feira, 7/5, para discutir uma política migratória para o Brasil que acolha melhor a quem chegue, e que amplie os direitos dos que já moram aqui.
Com uma mesa presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT) e composta por especialistas no assunto, tomou a palavra, em primeiro lugar, Cleyton Borges, do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante " CDHIC, que comentou o aumento do número de imigrantes (960 mil em dezembro de 2009 para 1,46 milhão em julho deste ano) e dos diferentes caminhos que os países têm seguido ao tratar da imigração. Cleyton apontou duas diferenças básicas entre a política de imigração brasileira, que aponta o que o imigrante não pode fazer, com a política propositiva argentina, por exemplo, que prefere indicar o que o imigrante pode fazer. Cleyton questionou que modelo queremos, e disse que uma legislação baseada nos direitos humanos deve enfrentar o racismo e a xenofobia: "Se a lei não é clara nesse sentido, abre caminho para a discriminação", disse o especialista que, em seguida, apresentou um vídeo sobre a morte de Zulmira de Sousa, a estudante angolana que foi vítima de xenofobia em São Paulo.


Também frei David Santos, da Educafro, abordou a morte de Zulmira como um símbolo de ódio de setores brasileiros contra imigrantes africanos. E disse que o governo não está se empenhando o suficiente para encontrar o responsável pelo crime, pois, segundo o frei, "prenderam um bode expiatório e o verdadeiro assassino está solto". Frei David Santos apresentou um gráfico sobre o que é considerado genocídio e disse que "a realidade negra brasileira é sem dúvida nenhuma genocídio".
Compuseram a mesa, além dos já citados, Nelo Pulcinelli, do Centro de Apoio ao Migrante (CAMI), Ruth Camacho, do Centro de Pastoral do Migrante e Maria Cristina Morelli, da Caritas também colocaram sua visão sobre o assunto. A audiência serviu como preparatória da conferência nacional sobre o tema.
Entidades que atuam no atendimento e apoio aos imigrantes e nos processos de formulação de políticas públicas orientadas às migrações transnacionais no Brasil recomendam cuidado com alguns aspectos xenofóbicos ao veicular uma notícia. Para contribuir com o trabalho realizado por comunicadores e jornalistas, foi preparado um guia preparado por especialistas sobre o assunto que pode ser acessado no linkwww.guiamigracoesdivcult.com
Fonte: Manifesto pela humanização da cobertura mediática sobre migrações no Brasil


Adriano Diogo preside os trabalhos da comissão que debate mudanças na legislação migratória

Política migratória para o Brasil em debate

Público presente

fonte ALESP










Os escravos nos tribunais ações de liberdade “Liberata”

“Liberata: a lei da ambiguidade. As ações de liberdade da corte de Apelação do Rio de Janeiro no século XIX", da autora Keila Grinberg.
Fruto de uma pesquisa de iniciação científica orientada por Hebe Maria Mattos de Castro e patrocinada pela CNPq, este trabalho foi apresentado pela autora como monografia do curso de graduação em História realizado no período de 1989 a 1993 na Universidade Federal Fluminense e depois, tornou-se um livro.


Lberata

Confira o livro "Liberata: a lei da ambiguidade", de autoria da historiadora Keila Grinberg, que analisa as relações do mundo supostamente privado da escravidão, o mundo público das leis, do direito e do Judiciário.
Link para download:

https://docs.google.com/file/d/0B3XT11SH5PSKMTk5ZDA0YTctNjcyNy00NWJhLTkxMWItMTc3MjFmYjQ3YTkw/edit?usp=sharing&pli=1

A historiadora Keila Grinberg.
Com profundo interesse em vasculhar os documentos históricos do Arquivo Nacional para entender os processos criminais no século XIX no Brasil, Keila se deparou com várias ações de liberdade, fato esse que já tinha ouvido falar, mas não tinha encontrado nenhum caso até então.
A autora se mostrou bastante surpresa ao constatar que 58% dos processos referentes a escravos na Corte de Apelação do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro eram de ações de liberdade. E mais surpresa ainda ficou ao descobrir que o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro libertou mais escravos do que os juízes   de primeira instância o fizeram.
Diante desses fatos, a autora sentiu interesse em pesquisar mais sobre essas ações de liberdade.
A partir daí, surgiram muitos questionamentos a respeito do tema.
Quais eram os argumentos que os escravos usavam para impetrar ações de liberdade? Como eles tinham acesso a isso?
Diante destas e outras perguntas, a autora se aprofunda na pesquisa e se interessa por, entre outros casos, Liberata.
Conta os arquivos que Liberata foi uma escrava vendida aos dez anos por seu senhor a José Vieira Rebello. Recebia todas as formas de maus tratos para uma negra escrava   na época. Mas, baseada na promessa de liberdade por seu senhor, Liberata recorre a justiça   e impetra uma ação de liberdade.
Para a autora, Liberata representa toda uma classe escravizada que busca nas autoridades jurídicas o direito a liberdade.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

14 de maio na UNEB Bahia

Abolição da escravatura é comemorado em 14 de maio na UNEB Campus V

Daniel dos Santos, graduado em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e membro do AFROUNEB, esteve na Rádio RBR nesta segunda-feira (13) para falar a respeito do cronograma em comemoração à abolição da escravatura.

Daniel explica que a data que representa a abolição da escravatura é comemorada no dia 13 de maio, mas optaram por fazer no dia 14 do mesmo mês, “simbolicamente é uma forma de protesto porque o 13 de maio, apesar de garantir juridicamente o fim do trabalho escravo no Brasil, não significa que nossa população foi emancipada, então, nós que fazemos parte do movimento negro, optamos de fazer a comemoração no dia 14”, disse.

A respeito da programação, o entrevistado diz que amanhã (14), a partir das 8h, haverá a exibição do filme Django Livre, a partir das 14h haverá uma conferência com a professora Dra. da UFRB Isabel Reis, a qual irá abordar a questão da família escrava no século XIX, como também desse processo de abolição e desmitificando de símbolos e emblemas que estão em nosso imaginário e nos faz pensar na utopia de uma abolição. A noite haverá a celebração artística cultural com um baile Black com Alana Sena & Banda Gan, Paulo Smasher, Sinho Bernardo e Coletivo Zumbeat. O evento acontecerá na UNEB e é aberto para todos. 

Fonte Redação Voz da Bahia - Samile Damasceno

13/05/2013 14:31

Tráfico internacional de pessoas desarticulado por Polícia Federal

Estrangeiros em regime de escravidão libertados pela Polícia Federal em Brasília. Imigrantes ilegais eram iludidos para trabalhar numa empresa que prestava serviço à umas das empreiteira do projeto de habitação do Governo.
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A Polícia Federal está realizando buscas nas residências dos investigados, e nos alojamentos onde estão os estrangeiros. Participam da operação 60 policiais federais para o cumprimento de 14 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Brasília.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (15/05) a operação Liberdade em Brasília, para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional que trazia pessoas de Bangladesh para trabalhar  em situação análoga à escravidão no Distrito Federal. Segundo as investigações, trabalhadores de Bangladesh eram recrutados por uma empresa que prestava serviços para uma das empreiteiras do projeto de habitação do governo.
De acordo com a polícia, a quadrilha era composta por estrangeiros de Bangladesh que aliciavam conterrâneos com falsas promessas de salários que variavam entre US$ 1 mil e US$ 1,5 mil para trabalho na construção civil. Os traficantes de pessoas cobravam até US$ 10 mil pela imigração ilegal, diz a PF.
As vítimas ingressavam no Brasil ilegalmente, pela Guiana Inglesa, Peru e Bolívia. A situação migratória das pessoas traficadas era regularizada por meio do pedido de refúgio.
Fonte Paraiba http://www.paraiba.com.br/





terça-feira, 14 de maio de 2013

Feira Internacional de Tecnologias Ambientais Angola

Apresentada terceira edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais

O secretário de Estado do Ambiente para as Novas Tecnologias e Qualidade Ambiental, Syanga Abílio, apresentou, recentemente, o projeto da terceira edição da Feira Ambiente Angola, que decorre entre 31 de Maio e 2 de Junho, em Luanda.


Secretário de Estado Syanga Abílio
Angola Mapa Cidades
Luanda – Angola - 31 de Maio e 2 de Junho
A feira internacional dedicada às tecnologias ambientais visa promover e divulgar o Plano Estratégico das Tecnologias Ambientais de Angola.
De acordo com Syanga Abílio, citado pela agência Angop, o certame pretende consciencializar a população sobre questões energéticas, incluindo os serviços modernos de energia para todos, o acesso à disponibilidade e eficiência energética e expandir o acesso à energia limpa a preços acessíveis, como suporte da realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e do Desenvolvimento Sustentável.
A terceira edição da Feira decorre sob o lema “Promoção das Tecnologias Ambientais na Gestão de Resíduos” e deverá contar com a participação de cerca de 90 empresas, das quais 70 nacionais e 20 estrangeiras de Portugal, China, Brasil, África do Sul, Nigéria, Espanha, França e Alemanha.
A Feira Ambiente Angola é uma organização do Ministério do Ambiente e da Feira Internacional de Luanda.
Na sessão de apresentação do certame, o secretário de Estado esclareceu que o Plano Estratégico Ambiental de Angola é um documento aprovado pelo Conselho de Ministros, onde o País define os seus objetivos, no quadro dos compromissos nacionais e internacionais assinados, para preservar, conservar e proteger o Ambiente.
3 de Maio de 2013
fonte VerAngola










Amilcar Cabral quarenta anos depois de sua morte

"Amílcar Cabral foi em meu entender o mais inteligente, o mais criativo e o mais brilhante de todos os dirigentes da luta de libertação dos povos africanos colonizados naquela altura pelo regime português"  Manuel Alegre

Quarenta anos após a morte de Amílcar Cabral o que resta do seu sonho africano?
Depois da morte física do poeta e “Chefi di Guerra” que cunhou a história da Guiné e Cabo Verde lutando contra o colonialismo português, o cabralismo sofreu muitas mortes. Ficou alguma coisa do seu sonho?
"Amílcar Cabral foi em meu entender o mais inteligente, o mais criativo e o mais brilhante de todos os dirigentes da luta de libertação dos povos africanos colonizados naquela altura pelo regime português", afirma Manuel Alegre. O poeta, político português Manuel Alegre recorda-se de um dia em Argel, onde o português estava exilado, Amílcar Cabral ter puxado os óculos para a testa, como era seu hábito, e com os olhos rasos de lágrimas ter dito: “Quando for assassinado, sê-lo-ei por um homem do meu povo, do meu partido, provavelmente fundador, ainda que guiado pelo inimigo”. Cabral pressentia o perigo e presságio confirmou-se. Foi assassinado, aos 48 anos, por três homens armados do PAIGC, o seu partido, pertoda sua casa em Conacri.
Até hoje as circunstâncias da morte estão por esclarecer. Inocêncio Kani, companheiro de luta de Cabral deu o primeiro tiro, outro, ainda não identificado, deu-lhe os tiros de misericórdia. Também não há uma verdade quanto à autoria moral do crime: um plano da PIDE, a polícia política portuguesa? Divergência no seio do partido? Conflito de interesses na Guiné-Conacri? Morrer é uma das condições da guerra de qualquer combatente. Amílcar Cabral era um alvo privilegiado, pela sua acção, mas sobretudo pelo seu pensamento.
No seu livro de memórias, “A Ponta da Navalha”, o jornalista francês Gérard Chaliand, que acompanhou e divulgou a Luta de Libertação na Guiné-Bissau, conta que quando disseram a Nelson Mandela “tu és o maior”, Mandela replicou com toda a simplicidade, “não o maior é Cabral”. Manuel Alegre salienta que Cabral foi asssassinado, “porque não tinha consigo nenhuma arma, ele que era o principal teórico da luta armada africana de libertação”. Foi a primeira morte de Cabral.

Retrato de Amílcar Cabral na sede do PAIGC em Bissau
"Aprendi que não era português"
À uma hora do dia 12 de Setembro de 1924 nascia em Bafatá, na então Guiné Portuguesa, Amílcar Lopes Cabral. Filho de um professor primário cabo-verdiano e de mãe guineense. Aos 8 anos de idade muda-se com a família para a ilha de Santiago, Cabo Verde. Frequentou o liceu Gil Eanes, em S. Vicente, onde completa, em 1944, os seus estudos secundários. Recordando os seus tempos de escola Cabral dirá: “Gosto muito de Portugal, do povo português. Houve um tempo na minha vida em que eu estive convencido que era português. Mas depois aprendi que não, porque o meu povo, a história de África, até a cor da minha pele…Aprendi que já não era português”.
Amílcar tem 15 anos quando se inicia a Segunda Guerra Mundial que terá impactos dramáticos em Cabo Verde. Nos anos quarenta Cabo Verde era uma colónia varrida pela fome e pela morte. A fome, que vitimou dezenas de milhar de pessoas, inspirou Cabral a escrever o seu primeiro conto, “Fidemar”. Neste conto revelava o desejo de partir e voltar para libertar o seu pais. A história acabava de forma trágica com o salvador da pátria a morrer afogado numa batalha naval.
Não apenas a escrita e as preocupações sociais ocupavam o jovem Cabral. Amante de Futebol, em S. Vicente, Amílcar foi secretário do “Boavista Futebol Clube” entre 1944-45. Manuel Alegre recorda: “Ele era um homem com um grande sentido de humor, ele dizia que o seu desejo maior era ter sido ponta esquerda do Benfica ou chefe de uma orquestra do morro, mas que as circunstâncias o tinham transformado enfim no dirigente da luta armada”.
continua…
Helena Ferro de Gouveia
Edição António Rocha
fonte: Deutsche Welle












Presidente de Moçambique na China

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, começou na segunda-feira (13.05) uma visita de três dias à China. Guebuza vai encontrar-se com investidores e com o novo Presidente chinês, Xi Jinping.
PRESIDENTE DE MOÇAMBIQUE ESTÁ NA CHINA EM VIAGEM DE NEGÓCIOS

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Esta é a primeira vez que Armando Guebuza visita a China desde que o novo Presidente chinês, Xi Jinping, foi eleito a 14 de março.

Os dois líderes mantiveram o seu primeiro encontro ainda no mês de março em Durban, na África do Sul, à margem da reunião do grupo BRICS que integra o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul. Na altura, os dois estadistas reiteraram o desejo de ver reforçada a cooperação bilateral, tendo Jinping anunciado ainda a disposição da China em continuar a apoiar Moçambique.

O analista político Gustavo Mavie diz que este novo encontro vai ser uma oportunidade para Guebuza e Jinping se conhecerem. "A agenda não vai ser só de natureza política. Esta visita poderá provavelmente cimentar um relacionamento muito mais estreito" entre os dois chefes de Estado.

Um pouco de Moçambique
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Localização da REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE (25/06/1975)
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Colônia de Portugal

Brasão de Moçambiquw
Brasão de Armas: Mostra diversos elementos: o livro aberto branco faz lembrar a educação por um país melhor; a arma AK-47 simboliza a luta armada e a defesa do país; a enxada simboliza a agricultura e o campesinato; o sol nascente simboliza a nova vida em construção; a roda dentada simboliza a indústria e o operariado; as plantas (cana-de-açúcar e milho) simbolizam a riqueza agrícola; e a estrela representa a solidariedade entre os povos.
Interesse chinês

Durante a deslocação à China, Guebuza visitará empreendimentos económicos e deverá encontrar-se com empresários com investimentos e interesses em Moçambique.

A China figura nos últimos anos entre os dez maiores investidores estrangeiros em Moçambique, um país cujos recursos naturais têm despertado o interesse das grandes potências internacionais.

O comércio com a China aumentou nos últimos anos de 285 milhões de dólares em 2007 para 690 milhões em 2012, de acordo com dados divulgados pelo jornal económico Financial Times. Os investimentos de empresas chinesas têm também vindo a multiplicar-se em áreas como os recursos naturais, a agricultura e a construção de infraestruturas. na China em viagem de negócios

Investimentos palpáveis

O investimento chinês em Moçambique é "muito forte" e "visível", comenta Gustavo Mavie. Segundo o analista, a China "é um dos poucos países, senão o único" que vai além do apoio monetário: "além do dinheiro que dá, a China ainda se envolve na construção de infraestruturas. Em Maputo e noutras partes de Moçambique é possível ver obras chinesas, um pouco à semelhança do que acontece em muitos países africanos e um pouco por todo o mundo. A China tornou-se, neste momento num dos maiores motores económicos do planeta."

Consolidar as relações de cooperação, de amizade e solidariedade são os objetivos desta visita de Armando Guebuza à República Popular da China, de acordo com a Presidência moçambicana.
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Selo comemorativo de Moçambique “30º Aniversário das Relações Diplomáticas entre Moçambique e China (1975-2005)”
fontes: Deutsche Welle; Girafamania; Wikipedia

























segunda-feira, 13 de maio de 2013

EUA e China concorrência na África

O recém-eleito EUA Secretário de Estado John Kerry afirmou em numa audiência, que um de seus objetivos é o de competir economicamente com a China na África.

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O recém-eleito EUA Secretário de Estado John Kerry afirmou em numa audiência, que um de seus objetivos é o de competir economicamente com a China na África. Elizabeth Economy,  Diretor de Estudos da Ásia  no Conselho de Relações Exteriores acredita que este objetivo será difícil dada a enorme quantidade de recursos de comércio e investimento que a China se dedica atualmente a África. O envolvimento da China com a África tem crescido desde 2001, a China entrou no ano Organização Mundial do Comércio, e o país foi recentemente superou todas as outras para se tornar o maior parceiro comercial da África .

De acordo com o Escritório de Relatório Accountability na China e o envolvimento econômico dos EUA na África Subsaariana Governo dos EUA, "Algumas autoridades dos EUA e de outras partes interessadas ... questionaram se as atividades da China afetar os interesses dos EUA na região." Os EUA e China trazem diferentes abordagens e agendas para seu engajamento econômico com a África Sub-Sahariana (SSA) e isso pode ser visto em uma série de maneiras.

O relatório do GAO continua: 

"Metas dos EUA incluíram o fortalecimento das instituições democráticas, apoiando os direitos humanos, usando a ajuda ao desenvolvimento para melhorar a saúde e educação, e ajudar os países da África Subsaariana construir comércio global. O governo chinês, por outro lado, declara o objetivo de estreitar os laços com os países africanos, buscando o benefício mútuo para a China e Africano das Nações e seguindo uma política de não interferência nos assuntos internos dos países ".

O relatório também afirma que os EUA e a China, ambos tiveram grandes aumentos comerciais com SSA, na última década, os dois países estão recebendo, principalmente, as importações de petróleo do SSA, mas a China também importa uma grande quantidade de outros recursos naturais, com as exportações da China para a África ultrapassando os de os EUA Ele observa que a China não divulga muita informação sobre a ajuda externa ou empréstimos patrocinados pelo governo na região. Ele, no entanto, conclui que os EUA concentram-se em desenvolvimento e assistência humanitária à SSA, em 2010 mais de um quarto de sua ajuda econômica externa foi canalizado para a região.

Os EUA podem ter uma abordagem mais diversificada em relação à África em termos de seus objetivos declarados e influenciar nas esferas econômicas, política e social. Dito isto, se o registro de comércio é qualquer indicação, então a influência da China (no mínimo no domínio econômico) é muito além do que os EUA no momento presente.

Vai ser interessante ver o que a estratégia Kerry e o governo Obama buscando competir economicamente com a China na África. Em qualquer caso, a situação é um caso de dois governos grandes, poderosos e influentes buscam crescimento através da cooperação com os governos menores, mais frágeis. Neste sentido, este tipo de dinâmica não é uma grande partida a partir do registro histórico das potências estrangeiras na África. Como um estudante de Estudos Chineses estou animado para visitar Kampala, Uganda neste verão onde pretendo estudar as relações sino-africanas e Sino-Uganda em um esforço para aprimorar o meu entendimento destas questões complexas mais profundamente em campo.  

4/3/2013

Jeneil Bamberg estagiário no New York Center do Instituto EastWest.

Fonte Nextgen

África emergente

“Eu vi a África além dos preconceitos”

A África continua a ser apresentada como o continente da violência e da miséria. A realidade é que ambas as avaliações são corretas, mas enganadoras.

Um economista brasileiro relata reunião em que continente articulou ampliação das mudanças que vive – ainda que Ocidente não enxergue… Por Ladislau Dowbor

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Garota em Luanda, capital de Angola. Sinal de mudanças: desde 2006, país atrai dezenas de milhares de portugueses, que fogem da crise europeia e buscam  trabalho

A África continua a ser apresentada como o continente da violência e da miséria. A realidade é que ambas as avaliações são corretas, mas enganadoras. Primeiro, porque francamente não é um privilégio africano, as tensões estão se avolumando por toda a parte, e a miséria acumulada em outros continentes é imensa, sem falar da nova miséria nos Estados Unidos e na Europa. Segundo, porque ao lado da pesada herança, há um movimento pujante de transformações. Há inclusive, movimento recente, estudos científicos sobre por quê o jornalismo a respeito do continente insiste sempre na visão simplificada de pobreza e desgoverno, como se o prisma impossibilitasse uma compreensão das mudanças.

A revista Economist (2/3/2013) lançou um relatório especial interessante, Emerging Africa, referindo-se não mais a um continente desesperado, mas esperançoso (A Hopeful Continent). A economia está crescendo a um ritmo de quase 6% ao ano, os investimentos diretos externos subiram de 15 bilhões de dólares em 2002 para 46 bilhões em 2012. O comércio com a China saltou de 11 bilhões para 166 bilhões de dólares em uma década. Com a crise financeira mundial, muitos capitais estão fugindo da especulação ou do baixíssimo rendimento dos títulos públicos, e buscando novas oportunidades. Um continente que cresce rapidamente e pode rentabilizar investimentos atrai mais do que o marasmo dos países ricos.

Em termos institucionais, praticamente todos os países da região estão dotados de mecanismos democráticos, frágeis como em toda parte, mas progredindo. A base de impostos é ainda muito pequena, mas aumentando, o que permite a expansão de serviços públicos. A corrupção nos grandes contratos continua forte, mas estamos aprendendo a ver as coisas melhor, com os dados de James Henry, amplamente divulgados peloEconomist (16/2/2013). No mundo, são 20 trilhões de dólares em paraísos fiscais – dinheiro de drogas, evasão fiscal, tráfego de armas, corrupção – cerca de um terço do PIB mundial. As três principais praças de dinheiro ilegal são Delaware e Miami, nos Estados Unidos, e Londres. Os 28 principais bancos mundiais, os “sistemicamente significativos”, estão respondendo a processos por fraude, lavagem de dinheiro e outros crimes, e são basicamente europeus e norte-americanos. Barclays, HSBC, UBS, Goldman & Sachs… O Brasil, aliás, contribui com 520 bilhões de dólares em dinheiro ilegal no exterior, 25% do PIB brasileiro, coisa que deveria deixar o STF sonhando um pouco mais alto. Não é privilégio da África, e obviamente os montantes não se comparam.

Confirma as novas esperanças a reunião anual conjunta da Comissão Econômica da África e da União Africana, em Abidjan, capital da Costa do Marfim, nos dias 26 e 27 de março de 2013. Presentes 54 países africanos, 40 ministros de economia, 15 presidentes de bancos centrais. Só africanos. Uma reunião sem palestras, apenas intervenções curtas de tomada de posição. Na pauta, uma visão geral que podemos chamar de África para os africanos, Africa First, uma tomada de consciência do valor que representam os seus recursos naturais, que vão do petróleo até as suas imensas reservas em solo e água, e da necessidade de repensar o conjunto dos relacionamentos para dentro e para fora do continente.

A ordem não é mais o “ajuste estrutural”, como foi ditado pelo FMI e países dominantes, e sim a “transformação estrutural.” Numa era de sede planetária por recursos naturais, a África se vê com muita capacidade financeira. Inicialmente utilizados para um consumo de luxo por elites, gradualmente estão sendo deslocados para lançar os fundamentos de uma nova capacidade econômica. Infraestruturas, banda larga generalizada, educação, e produção local. Em particular, está sendo discutida uma industrialização centrada no aproveitamento dos próprios recursos naturais que geraram estas capacidades financeiras. Ligar a agro-exportação ou a extração mineral a exigências de investimentos locais a jusante e a montante, dinamizando fornecedores locais e agregando valor aos produtos transformados.

Criou-se uma articulação entre três instituições de primeira importância, a Comissão Econômica para a África (UNECA), a União Africana (UA) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Junta-se assim a capacidade de informação e análise, a base política e a capacidade financeira. Ou seja, criou-se, incorporando iniciativas anteriores como a NEPAD, um instrumento de orientação pan-africana das iniciativas de cada país. Isto é vital para um continente onde as infraestruturas e circuitos comerciais nasceram fragmentados e centrífugos, cada país dispondo por exemplo de uma ferrovia ligando a região de exploração de recursos com o porto de exportação, mas com quase nenhuma articulação interna. Isto é familiar para o Brasil, onde praticamente todas as capitais são portuárias, e onde nos falta ainda uma ligação decente transcontinental, no momento em que a bacia econômica do mundo está se deslocando para o Pacífico. Aliás a América Latina também pode ser vista, neste sentido, como um subcontinente oco, com um miolo relativamente vazio.

Foram aprovados nove eixos que deverão orientar o desenvolvimento econômico e social nesta década: apoio técnico à política macro-econômica; integração regional das infraestruturas e trocas comerciais; tecnologias para a apropriação dos recursos naturais africanos de maneira sustentável (African Mining Vision entre outros); aprimoramento e gestão em rede dos sistemas estatísticos para monitorar a formulação de políticas; desenvolvimento das capacidades institucionais; desenvolvimento de subprogramas de promoção e inclusão da mulher nas atividades econômicas e sociais; organização de subprogramas integrados para as cinco regiões que compõem o continente (Central, Norte, Sul, Leste, Oeste); investimento na capacidade de planejamento e administração nos países membros; políticas de desenvolvimento social, com particular atenção para as políticas de emprego e voltadas à juventude.

As propostas culminaram na aprovação oficial na reunião de Abidjan, mas haviam sido amplamente negociadas com todos os países da região. Segundo o documento aprovado, “o consenso nas visões que emergem é que tornou-se imperativo para a África usar o crescimento atual como plataforma para uma ampla transformação estrutural. Para fazê-lo, deverá empoderar-se para contar a sua própria história, e a sua política de desenvolvimento deverá colocar Africa First. Isto também significa uma contínua e estreita colaboração entre as três instituições pan-africanas, ADB, AU e ECA, para assegurar coerência e sinergia na implementação do programa.”

Interessante notar que havia na reunião apenas alguns convidados não africanos, dos quais dois brasileiros: Glauco Arbix, presidente da FINEP, particularmente interessante para as políticas de inovação que os africanos querem dinamizar, e eu que escrevo estas linhas, como convidado especial, pelo interesse dos ministros em ouvirem como o Brasil articula políticas econômicas e sociais. Francamente, como trabalhei sete anos em diversos países da África, tentando ampliar capacidades estatísticas e de planejamento, já tinha visto muitas reuniões “decisivas” e pouco transformadoras. Na minha compreensão e conhecimento, aqui realmente estamos assistindo a algo novo. Sobretudo porque, além de discursos e compromissos, geraram-se instituições de gestão das resoluções, não criando novas burocracias, mas articulando as três instituições que no contexto africano demonstraram a sua capacidade.

Presa na herança estrutural terrível do passado, peão de interesses mundiais contraditórios na guerra fria, manobrada e fragmentada por interesses neocoloniais, apropriada e corrompida por corporações transnacionais, a África não tem caminho fácil nem rápido pela frente. Mas a nova consciência do seu peso, da sua importância e dos seus direitos, no momento em que as economias dominantes estão enredadas com as suas próprias desgraças, abre sim muita esperança. É a ideia de uma África emergente.

12/05/2013

* Ladislau Dowbor é economista e professor titular no Departamento de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Fonte: Outras Palavras

domingo, 12 de maio de 2013

O povo Himba e seus penteados

O penteado dos Humbas indicam idade e status social. As crianças têm duas tranças de cabelo trançado. Desde o início da puberdade tranças das meninas são movidos para o rosto sobre seus olhos, e eles podem ter mais do que duas. As mulheres casadas usam cocares com muitas correntes de cabelo trançado, colorido e com otjize. Os homens solteiros usam uma trança para trás, para um de seus pescoços, enquanto os homens casados ​​usam um turbante de muitas tranças banhadas com otjize.

Uma mulher da etnia Himba na Namíbia.

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O Himba habitam a região Kunene (também conhecido como Kaokoland) no noroeste da Namíbia - a região que tem uma densidade populacional de apenas uma pessoa a cada dois quilômetros quadrados!

Os Himba são um grupo étnico de aproximadamente 20.000 a 50.000 pessoas que vivem no norte da Namíbia, na região de Kunene (antes Kaokoland). São povos nômades e pastoris, que são estreitamente relacionados aos Hererós, e falam a mesma língua. São os últimos povos semi-nômades da África. Migraram de Angola para a Namibia a cerca de 200 anos na busca por solos mais férteis. As mulheres não tomam banho, os meninos tem as cabeças raspadas e a meninas tem colares de madeira para representar a pureza, as mulheres fazem artesanato com arames e madeiras e os homens cuidam do rebanho. Os homens Himba podem ter mais de uma esposa.

Religião

Os Himba são um povo monoteísta que adoram o deus Mukuru. Cada família tem seu próprio fogo ancestral, que é mantido pelo responsável pelo fogo. Este se aproxima do fogo ancestral a cada sete ou oito dias, a fim de se comunicar com Mukuru e os ancestrais. Muitas vezes, quando Mukuru está ocupado num reino distante, os ancestrais atuam como representantes dele.1 No entanto, a diferença entre Mukuru e os ancestrais é que, enquanto Mukuru apenas abençoa e nunca amaldiçoa, os antepassados ​​fazem as duas coisas.

 

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Himba meninas. O penteado indica que ambos são casadas.

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Himba menino. O penteado indica que ele é solteiro.

O Himba usam pouca roupa, mas as mulheres são famosas por cobrirem-se com otjize, uma mistura de gordura de manteiga e ocre, possivelmente para se protegerem do sol. A mistura dá sua pele um tom avermelhado. Este simboliza a rica cor vermelha da terra e o sangue que simboliza a vida, e é consistente com a Himba ideal de beleza. As mulheres trançar o cabelo uma do outro que se estendem com cabelo de plástico que eles geralmente tem que comprar, e cobri-lo, exceto nas extremidades , na sua mistura de ocre.

 

Himba homem casado

Homem Himba casado

Roupas modernas são escassas, mas geralmente vão para os homens, quando disponível. Tradicionalmente, homens e mulheres fazer topless e usar saias ou tangas feitas de peles de animais em várias cores. As mulheres adultas usam tornozeleiras frisadas para proteger as pernas de picadas de animais peçonhentos.

Himba cocar de couro de casamento

A mãe Himba coloca uma ekori , um cocar de casamento de couro passada de mãe para filha, de 15 anos. A noiva é ritualmente seqüestrado por seu novo marido e sua família, o ekori esconde seu rosto.

 

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Nacional Geographic

 

Luta em bar causa morte do neto de Malcom X, na Cidade do México

CIDADE DO MÉXICO - Malcolm Shabazz, neto do ativista político Malcolm X, morreu enquanto viajava no México, as autoridades americanas confirmaram sexta-feira. Ele tinha 28 anos.

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Malcolm Shabazz, neto de Malcolm X, é visto em foto de 2006 postado em seu blog.

  Dois funcionários dos EUA disseram que Shabazz foi morto quinta-feira na Cidade do México. Eles não forneceram detalhes adicionais e falaram anonimamente, porque não estavam autorizados a falar publicamente sobre o caso.

Terrie Williams relações pública da família confirmou a morte de Shabazz para a Associated Press e que a família iria emitir um comunicado mais tarde.

O ativista Miguel Suarez disse que estava com Shabazz quando seu amigo foi espancado durante uma disputa sobre uma conta em um bar da Cidade do México.

Suarez, que recentemente foi deportado dos Estados Unidos para o México, disse à AP que eles e várias outras pessoas haviam ido a um bar perto da praça do centro que é o lar de mariachis da Cidade do México.

Ele disse sexta-feira o proprietário exigiu que pagasse uma conta de US $ 1.200 e uma luta se seguiu. Suarez disse ter descoberto mais tarde Shabazz ferido do lado de fora do bar e levou-o para um hospital, onde morreu na quinta-feira.

Shabazz nasceu em 1984 sua mãe Qubilah Shabazz, era uma das seis filhas de Malcolm X e sua esposa Betty Shabazz. Qubilah tinha quatro anos viu o pai ser morto a tiros quando ele fazia um discurso em um salão de baile no Harlem em 1965.

Em junho de 1997, Malcolm Shabazz, com 12 anos, ateou fogo na casa de sua avó Betty Shabazz. Ela morreu de queimaduras graves, e ele cumpriu quatro anos de detenção juvenil.

Mais tarde, ele expressou arrependimento por seus atos, diz The New York Times, em 2003, que ele iria sentar na sua cama na cadeia e pedir um sinal do perdão de sua avó morta.

"Eu só queria que ela soubesse que eu estava triste e queria saber que ela aceitou o meu pedido de desculpas, que não quis causar sua morte", disse ele. "Mas eu não obtive resposta, e eu realmente queria essa resposta."

Shabazz também cumpriu pena em uma tentativa de assalto em 2002, e foi liberado em 2005. Em 2006, declarou-se culpado de dano criminal por quebrar a vitrine de uma loja de Donuts Yonkers.

Nos últimos anos, Shabazz estava escrevendo um livro de memórias e viajando nos Estados Unidos para protestar contra a violência juvenil. Em seu perfil no Face Book, ele disse que estava frequentando a faculdade John Jay College of Criminal Justice, em Nova York.

Ele orgulhosamente abraçou o legado de seu avô, descrevia a si mesmo em sua página no Twitter como "Neto, com o mesmo nome e primeiro herdeiro do maior líder revolucionário do século 20."

Nos últimos anos, Shabazz “estava escrevendo um livro de memórias e viajando nos Estados Unidos para protestar contra a violência juvenil...”.

Fonte: New York Post 10 de maio de 2013

Sua família divulgou a seguinte declaração:

"Estamos profundamente entristecidos com o falecimento do nosso amado El Hajj Malcolm El Shabazz. Para todos que o conheciam, ele ofereceu bondade, encorajamento e esperança para um amanhã melhor. Embora a sua luz brilhante e seu potencial ilimitado se foram desta vida, somos grato ele agora descansa em paz nos braços de seus avós e na segurança de Deus. Sentiremos falta dele. "

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Brasil vai investir 8,5 milhões de doláres em Moçambique

Governo de Moçambique aprova empréstimo do Brasil para construir barragem

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O governo de Moçambique ratificou a Convenção de crédito firmado com o Brasil, no valor de EUA $ 8,5 milhões, para financiar estudos para a construção da barragem de Moamba Major, na província de Maputo, sul de Moçambique, disse o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula.

De acordo com o diário Notícias, o porta-voz, que também é o vice-ministro da Justiça, disse que a construção da barragem, no rio Incomáti, visa melhorar o abastecimento de água e irrigação na Grande Maputo.

Nkutumula observou que o início da construção da barragem dependerá dos resultados do estudo de impacto ambiental.

"Uma vez estabelecido que o projeto seja viável, temos que pensar sobre a questão do financiamento para a construção da barragem", disse o porta-voz. (Macauhub)

fonte: globserver

06 DE FEVEREIRO DE 2013   

O Brasil em Moçambique

O Brasil está negociando um acordo com Moçambique para financiar a construção da barragem de Moamba Major para fornecer água potável para Maputo.

A imagem do Brasil companheiro e irmão em função da origem etnica dos brasileiros, é um choque aos africanos quando vem ao Brasil, sem representação política e com um forte racismo . A eleição de miss Bahia é o exemplo mais CLARO, a maioria das concorrentes eram de pele clara.

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Presidente do Brasil, Lula da Silva  fala com presidente de Moçambique Armando Guebuza, durante a sua última visita à África como chefe de Estado em Maputo, 9 de novembro de 2010. Foto tirada 09 de novembro de 2010.(Grant Lee Neuenburg / Cortesia Reuters)

Segundo a imprensa, o Brasil está negociando um acordo com Moçambique para financiar a construção da barragem de Moamba Major para fornecer água potável para Maputo. Espera-se que custar EUA $ 500 milhões. O Banco do Brasil financiou um estudo de impacto ambiental para o projeto. Com uma população se aproximando de dois milhões e crescendo rapidamente, Maputo precisa de um abastecimento de água seguro. Um acordo bem-sucedido entre o Brasil e Moçambique significa que a construção da barragem pode começar em 2014.

A barragem de Moamba Major destaca expansão e engajamento do Brasil na África. Chatham House, em novembro de 2012, publicou um documento de informação sobre o crescente papel do Brasil na África. Ele destaca interesse económico africano do Brasil. A África é potencialmente um importante mercado de exportação para os produtos manufaturados brasileiros.

Mas, o Chatham House destaca que o Brasil vê engajamento africano como mais do que um fato de economia. É a chave para o reconhecimento do Brasil como uma grande potência, e estreitas relações sul Brasil-África, com foco na África poderia ajudar a construir apoio internacional para um assento permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o Brasil. O Brasil busca uma parceria para o desenvolvimento de uma importante dimensão política e não apenas uma relação econômica.

O Brasil é um dos países da BRIC, junto com Rússia, Índia, China e África do Sul. O crescente papel do Brasil na África é ofuscada na mídia internacional pela China e da Índia papel maior.(Assim, também, é o papel da África do Sul). Mas, a aproximação do Brasil com a África parece ser a base mais ampla, com aspectos políticos e de desenvolvimento importantes, bem como econômico. E há importantes laços culturais entre o Brasil e os PALOP estados como Angola e Moçambique. O Brasil também tem a maior população da diáspora de origem africana. Até o momento, os brasileiros parecem ter evitado os erros culturais dos outros e dos chineses. A relação do Brasil com a África pode revelar-se mais profunda e mais duradoura do que a de seus rivais de alto perfil entre os BRICS.

· por John Campbell
01 de maio de 2013 - fonte Africa in Transition

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Os caçadores da incrível Floresta Bantè – Benim

 

Bantè é uma cidade, distrito, e município em Benin ocidental. Localizado na antiga Província de Zou, que desde 1999 faz parte do Departamento de “Collines”. O município ocupa uma área de 2,695 quilômetros quadrados, em 2002 tinha uma população de 82.129 pessoas. A maioria da população é etnicamente Nagô, que são eles próprios descendentes dos Iorubas.

 

clip_image001Essas fotos bonitas são aqueles caçadores da floresta Bantè, imortalizado por Jean Dominique Burton. Foi produzido um livro com as fotos. Numa uma aventura com o nosso amigo fotógrafo e decidimos produzir, em colaboração com a Fundação Arthur George Forrest, este novo trabalho emocionante, um livro e uma exposição, que foi lançado em novembro de 2011.

 

 

 

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No Século 14 autoridades Vila Bantè enviam emissários para o leste, nas margens do Níger inferior, procurando os Iorubas. Caçadores formidáveis, a reputação excede em muito as fronteiras da Nigéria atual. A Vila Bantè estava sendo devastada por um par de águias, predando os recém-nascidos e comendo. Um caçador de Nagô, um subgrupo da etnia Ioruba, que ajuda os moradores. As águias são mortas, uma tarefa que apenas um caçador excepcional poderia fazer. Herói Bantè, Obiti Kobagbe, é de uma aldeia na cidade sagrada de Ile-Ife, o berço da humanidade, segundo a lenda Ioruba. Em sinal de gratidão, a aldeia de Bantè tornou-o rei protetor, que se mudou para lá com sua família. Assim nasceu, segundo a tradição oral, a dinastia sagrada nagô Floresta “Bantè”.

 

Os Estados sobreviveram às instabilidades da história, tendo sido interrompida várias vezes. Agora é administrado pelo décimo Rei Ade-Fouiloutou Laourou. Seu isolamento clip_image007geográfico, no coração de Benin na Floresta “Bantè”, e forma o microcosmo cultural, Bantè mantém um património único e tradicional, as influências da Nigéria maravilhosamente preservada, Burkina Faso, Níger ou Mali.

 

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Os Estados caçadores Nagô Banté. formam uma irmandade de caçadores, sob a autoridade do rei tradicional, Ade-Fouiloutou Laourou. O Reino Unido é composto por vinte e sete aldeias, cada comunidade com um Caçador Chefe. Além de uma atividade de caçada por comida, há um caráter solene na caçada. Ela começa com o louvor e é pontuada por canções. Louvor, respeito marca anterior do ato de caça são todos endereçados aos espíritos animais, com o qual os chefes caçadores dizem comunicar-se. Além de suas armas, eles apresentam um talismã e roupas próprias, reservada apenas para a atividade de caça. O talismã dá ao caçadores invisibilidade, daí a falta de camuflagem.

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fonte: Fondation ZinsouFR / EN

fotos JEAN-DOMINIQUE BURTON

Continua